[MÚSICA] Olá a todos, aqui quem fala é o professor George Sales, eu sou professor aqui da FIA, dos cursos de graduação e pós-graduação. Vamos falar nesse módulo de conceito de benchmark e índices de referência. Conceito de benchmark e índices de referências tratando primeiramente dos índices de inflação, identificando o que que é benchmark. O que é benchmark? Ele é índice justamente pra você comparar, então, você vai comparar o desempenho de retorno que você tá tendo, determinado investimento, numa determinada aplicação, com índice de referência. Esse índice de referência, a gente chama de benchmark, então ele serve justamente para comparar. No caso de fundos de investimentos, tem fundos que buscam superar determinado indicador, determinado índice financeiro, ou seja, ele tá tentando superar o benchmark escolhido. Além disso, a gente tem o vencimento por exemplo de taxas de administração, tarifas, enfim que, afetam a performance de determinados fundos, mas você usa benchmark pra comparar se a rentabilidade do fundo geral está, decorrência do benchmark numa comparação de ganhos ou perdas, relação ao índice de referência. Bom, cada tipo de investimento, ele deve ser comparado com índice de referência que faça sentido pra ele, então por exemplo, fundo de investimento renda fixa, é interessante que ele seja comparado com índices de inflação mais cupom de juros, ou com índices de financeiros e é isso que a gente vai vê aqui. Então, a ideia é a gente entender o que são esses índices de referência, por que se você vai se comparar a ele, você tem que saber o que que ele significa, esse é o grande ponto. Então, dos primeiro que a gente têm e mais comum ai no mercado é o índice de inflação chamado "IPCA", que é o Índice de Preço ao Consumidor Amplo, e o que que é esse índice? Esse índice de referência, ele mede a inflação 11 regiões metropolitanas. Essas 11 regiões metropolitanas, elas estão espalhadas pelo Brasil, e mais ou menos mostra o que 70% da população média sofre relação a variação de preço. Então, o que que é feito? É feito uma sexta de consumo e essa cesta de consumo, ela é medida mês a mês e você vê a variação dos preços. E aí como essa cesta de consumo, ela é verificada, ela compreende determinado produtos que, mais ou menos público alvo que ganha entre 1 e 40 salários mínimos utiliza. Então, vejam bem, é uma cesta bem ampla, por isso que índice de preço ao consumidor amplo, por que a quantidade de produto e itens ele envolve rendimentos de pessoas que vai de 1 a 40 salários mínimos. Então, essa verificação de variação de preços, ela vai mostrar o que que você tem de variação de inflação. A metodologia ela busca separar entre bens de consumo, serviços, alugueis, enfim, é mix, é mix de produtos nesta cesta. A periodicidade de medição da cesta de consumo, ela é mensal, e captura dessas informações, ela vai do 1° ao dia 30 do mês de referência e ele é divulgado, o índice de inflação IPCA, ele é divulgado 8 dias após o término do mês de coleto de informações. Então, mais ou menos ali, 2 semanas, 8° dia útil, então é mais ou menos duas semanas ali que a gente tem pra divulgação dessa informação. Você tem ali, algumas alterações porque a cesta de consumo ela reflete mais ou menos o que as pessoas consomem, então, quem faz esse trabalho de coleta dessas informações é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), então ele vai lá nessas regiões metropolitanas e coleta essas informações. E justamente busca ali, configurar o hábito dos consumidores, então obviamente você tem a possibilidade de alterações. Não é recorrente, não é toda hora que tem alteração na cesta, mas, ela tem atualizações, imagina 20 anos atrás não tinha tarifa de celular, hoje dia é ao contrário, você não tem de telefone fixo, talvez né? Então, porque? porque sinceramente as pessoas usam mais o aparelho celular, do que o telefone fixo, então você vai fazendo substituições nessa cesta d consumo que fazem sentido e reflete os hábitos dos consumidores, esse é o grande ponto. Então, há alterações, mas não é algo que é recorrente, precisa mudar o hábito das pessoas. Pode ser que agora com essas mudanças que a gente teve relacionado a pandemia, pode ser que se verifique a necessidade de atualizar a cesta, por uma séria de condições entre as pessoas, entre a utilização da cesta de consumo pelas famílias. Então, isso dai é algo que o pessoal do IBGE com certeza hoje dia, deve tá se debruçando a cerca dessas condições. Então, o que a gente tem no IPCA é justamente esse medição. A gente tem também outro índice de inflação, chamado "IGP-M", que é o Índice Geral de Preços de Mercado. Esse índice, ele é calculado pela fundação Getúlio Vargas, e ele represente composer de outros 3 índices. Que é o Índice de preço no atacada, o IPA, que também agora mais recentemente tem o nome de Índice de preço ao produto amplo, é o IPA. A gente tem o IPC, que é o Índice de Preço ao Consumidor e o INCC, que é Índice Nacional de Custo da Construção, então o IPA, ele é 60% do índice IGP-M, o IPC é 30%, e o INCC é 10%. Como é que é feita essa composição? O IPA ela é uma medição de empresas, então, você encontra contato com as empresas e verifica a alteração dos preços, das empresas. 30% do índice é índice de cesta de consumo de famílias, e 10% é o índice nacional de custo da construção. A coleta de informações ela é feita entre os dias 21 a 20 de cada mês, e a divulgação é feita na virada do mês. Então, você tem a inflação justamente na virada, o que é pouco diferente no IPCA, calculado pelo IBGE, onde você tem a divulgação feita no 8° dia útil, ou seja, na segunda semana após a virado do mês. Então o IGP-M tem uma configuração de apresentar a inflação do mês, sendo que ele faz recorte do dia 20 de mês anterior, até o fechamento desse mês, 21. Então, é uma característica pra facilitar as negociações. E esses são os 2 grandes índices de inflação mais utilizados no país, o IPCA, e o IGP-M. [MÚSICA]